Drive Experience AJA - Honda CRZ by Mugen

[AJA Team]

Honda CRZ - O primeiro híbrido desportivo







A Honda Portugal teve a gentileza de ceder ao AJA um Honda CRZ na versão GT Top com diversas peças que compõem o portfólio de acessórios da Mugen.
A Mugen é o departamento de performance da Honda que desenvolve peças para a marca desde a década de 70.

Este Honda CRZ é igual ao modelo que pode ser comprado num concessionário Honda, sendo que a versão GT Top distingue-se pelos belos bancos em pele e tecto panorâmico.



Breve descrição técnica do Honda CRZ GT Top:

• Faróis HID com lava-faróis
• Sistema de audio Premium
• Sistema de telefone mãos-livres (HFT)
• Bancos aquecidos Versão GT Top
• Alarme
• Cruise Control
• Espelhos retrovisores retrácteis electricamente
• Sensor de chuva
• Sensor de luz
• Estofos em pele Versão GT Top
• Tecto panorâmico Versão GT Top
• Sistema de navegação (opção)
• Faróis de nevoeiro
• Vidros traseiros escurecidos
• Cobertura do compartimento de bagagem
• Entrada USB
• Tweeters
• Pedais em alumínio
• Volante em pele



MOTOR

Cilindrada (cm3) 1497
Relação de compressão 10,4:1
Potência máxima (cv/rpm) 114/6100
Binário máximo (Nm/rpm) 145/1800
Sistema de alimentação PGM-FI

TRANSMISSÃO
Manual de 6 velocidades
PERFORMANCES
Aceleração 0-100 km/h (seg.) 9,9
Velocidade máxima Km/h 200



PESOS, CAPACIDADES E DIMENSÕES
Capacidade do compartimento de bagagem (L/VDA) 225
- com bancos rebatidos 399
Peso bruto (kg) 1520
Tara (kg) 1270



A esta versão GT Top, a Honda equipou este modelo com as seguintes peças do portefólio de acessórios da Mugen:

- Para-choques
- Espelho retrovisor interior
- Alavanca de velocidades
- Saias laterais
- Aileron
- Jantes
- Suspensão
- Escape

Fotos do Honda CRZ "Mugen" no Encontro de Natal do AJA em 2011:











Em seguida ficam os comentários de alguns dos entusiastas que tiveram contacto com o modelo durante o nosso evento.

[Santos Silva]

O primeiro impacto foi de frente! Aqueles dois olhos a mirar-me com o avental baixo e largo a dar-lhe um ar desportivo.
Depois vi-o de todos os angulos e nota-se a harmonia das linhas. A Mugen melhorou a imagem (do ponto de vista desportivo) do modelo e este não passa despercebido.
Já dentro do carro notei a harmonia dos comandos, tablier, volante. Os assentos são bastante envolventes e confortáveis.
A posição a bordo é agradável e os mostradores são de fácil leitura.
A posição do passageiro também é boa. Não o coduzi mas andei ao lado.
A suspensão pareceu-me firme mas não dura. Travagem boa.
O escape dá-lhe um som mais excitante, quando mais solicitado, que incita ao desfrute das prestações do veículo.
Nota muito positiva para a Honda

[rpm]

Desportividade e economia podem à partida parecer conceitos mutuamente exclusivos. No entanto a evolução da tecnologia mostra-nos cada vez mais que essa forma de pensar começa a estar algo ultrapassada. E quem não quer divertir-se ao volante enquanto poupa o meio ambiente e a carteira?

Foi sob esta mesma premissa que a Honda concebeu o CR-Z, um carro que tenta conciliar o melhor de dois mundos: o prazer de condução de um chassis compacto com afinação desportiva e a economia de uma mecânica híbrida.

Este é um conceito que me é próximo, sendo que tentei eu mesmo fazer algo semelhante com o meu Civic 1.5, um carro muito semelhante ao CR-Z a nível de potência e tamanho ao qual adicionei uns grãos de pimenta nos sítios que considerei certos.

Bem enquadrado no seu mercado alvo abordo então o CR-Z como um potencial futuro sucessor ao meu carro actual. A primeira impressão é marcada pela forma compacta e musculada da carroçaria e pelos adereços Mugen que equipavam a unidade ensaiada. Ainda que pessoalmente dispense os apêndices aerodinâmicos, aprecio a carroçaria rebaixada e as jantes de 17", ficando desde logo claro que aqui a pimenta vem de série!

No interior somos brindados com uma posição de condução baixa e de perna esticada, como se quer num carro orientado para a diversão ao volante. O volante é pequeno e bem colocado e alguns pormenores herdados do S2000 como o botão de arranque, os pedais e o punho da caixa dão um toque agradável de "luxo desportivo".

Os simbólicos lugares traseiros, à primeira vista algo criticáveis, acabam por fazer sentido numa apreciação mais cuidada. São ideais para pousar a pasta e o casaco ou até mesmo transportar um bébé confortavelmente instalado na sua cadeira.

E eis que surge então a aguardada hora de passar da teoria à prática. Rodada a chave e pressionado o botão o motor entra em funcionamento com a suavidade reconhecida aos motores Honda. O pisar é sólido e o tacto da caixa agradavelmente mecânico, sem perder em suavidade.

Uma pequena rampa de acesso ao aeródromo de Antanhol dá-me a oportunidade de carregar um pouco mais no acelerador, ao que o carro responde sem hesitação, com a panela da Mugen a complementar a sinfonia do motor com um sopro muito agradável. Não falamos numa torrente de potência, mas ainda assim mais do que o suficiente para nos salvaguardar numa qualquer manobra de emergência.

As curvas, essas, são feitas sem levantar pé, com a suspensão regulável da Mugen a conter bem o rolamento da carroçaria e a fazer crer que o CR-Z tem chassis mais que suficiente para a potência que oferece. Como é bom ter acessórios de performance como este disponíveis na marca pensei. Assim podemos personalizar o carro mantendo a qualidade e a garantia de fábrica, algo até há bem pouco tempo impossível.

Chegados ao aeródromo damos por finda a experiência, ficando a curiosidade do que seria o carro num teste mais longo, sobretudo a nível de conforto acústico, tacto dos comandos e consumos. Seria muito divertido fazer um "hypermiling challenge" num CR-Z, mostrando até onde a tecnologia Honda nos pode levar em termos de poupança de combustível.

Parando para pensar no final fiquei duplamente satisfeito: por um lado sei que quando precisar de trocar de carro a Honda tem a resposta certa para os meus gostos e necessidades, por outro fiquei contente de ver que o meu carro actual não perde de forma significativa para o CR-Z 14 anos mais novo. É assim a Honda, constrói carros para durar.

Agradecimentos: Honda Portugal e AJA.

[blardY]

Amigos,

A máquina em causa foi levantada por mim, e já se encontra entregue depois de lavada e atestada.
Foi uma excelente experiência esta que a Honda nos proporcionou, pois para além dos antigos, também temos e acompanhamos o que se passa no mundo dos mais recentes.

Fiz algumas centenas de quilómetros ao volante do Honda CRZ Mugen, alguns deles acompanhado com o seu antecessor, o Honda CRX que fascinou e continua a fascinar meio mundo. A curiosidade em torno do conjunto, fazia pensar e sorrir os condutores que nos avistaram. O crz não tem um design atraente por acaso, são bem visíveis as "marcas do passado".



Falando especificamente da minha experiência com a máquina, o que posso dizer é que esta versão é um verdadeiro e surpreendente pequeno desportivo, que consegue aliar o prazer de condução, à sua prática em uso diário. O chassis é fabuloso, a suspensão perfeita em conjunto com as jantes/pneus montados, tornam esta versão numa delícia para qualquer amante de condução automóvel.
Se em autoestrada se rola confortavelmente em modo económico, em estrada de serra passando para o modo sport, a sensibilidade do pedal e a potência disponível altera-se, sobe a adrenalina e com a velocidade torna-se nítida a qualidade da suspensão Mugen que funcionam de uma maneira assustadora, o carro curva quase como um kart. A caixa de 6 velocidades é muito suave e precisa, os travões o exemplo de uma excelente tecnologia. Gostei bastante do andamento do carro, tem muita força para um 1500cm3 e o escape torna o roncar do motor numa alternativa bem mais gira que qualquer outra vinda do sistema de som.
Os bancos são muito confortáveis, o volante tem uma pega muito boa e a posição de condução em geral, satisfez-me bastante. Os consumos são a meu ver perfeitos para o dia a dia, podendo ser melhores ou piores dependendo do modo como este pequeno desportivo é conduzido.

Uma vez mais, o meu obrigado à Honda por esta colaboração com o AJA 

[Toylex]

A Honda está de parabéns, e mostra que continua a fazer bem  

Na minha curta experiência ao volante, curta porque nem dei pelo tempo passar, fiquei surpreendido pela forma correcta do comportamento do chassis, está muito bom sem ser demasiado duro, o posto de condução é muito bem concebido, mesmo para condutores de estatura maior.
Mal se liga o motor o escape surpreende pela positiva e convida à estrada, o painel de instrumentos é algo muito bem organizado, apesar de parecer que tem muitos comandos, mas nota-se que tudo está no sítio.



A estética do carro é algo que não passa despercebido em lado nenhum, está bonito e promete manter-se agradável ao longo do seu reinado.

Todo o conjunto exterior estava muito bem elaborado, as jantes ficam-lhe muito bem, e o kit Mugen é a cereja no topo do bolo.

A emoção ao volante foi tanta que no pequeno percurso do test drive, nem me apercebi de um "velho lobo" da marca estacionado à minha direita, um raro Honda NSX também preto que o meu acompanhante me alertou    



Temos Honda   E eu que ainda não perdi o sonho de ter um Japonês desta marca  

[Kaizen]

O CRZ superou as minhas expectativas em diversas áreas.

O contacto ao vivo com o modelo fez-me mudar a forma de pensar que tinha sobre o carro, isto é, é um carro com boa presença e é fácil de utilizar. Sem dúvida que o vou recomendar.

O exercício da Honda em equipar um modelo com o kit Mugen e mostrá-lo aos entusiastas foi muito feliz. São estes os principais prescritores da marca e, como o carro agradou a todos, estou em crer que a Honda conseguiu angariar umas dezenas de "embaixadores" do modelo.

Também a potência do CRZ foi desmistificada. Pensei que fosse muito dissipada mas comprovei que está toda lá e é mais que suficiente para um andamento vivo. O comportamento e a segurança estão em grande nível e contribuem para a facilidade de utilização do carro.

Como aqui foi escrito, as jantes, suspensões e escape são realmente uma mais valia para o prazer de condução. Superou as minhas expectativas 

Obrigado à Honda e ao AJA por esta experiência.

[Camry 2200]

Antes de mais quero agradecer à Honda e ao AJA pela oportunidade de experimentar o CRZ.

Quando conheci o CRZ ao vivo, há algum tempo atrás, tinha ficado a gostar muito do aspecto do carro. A inspiração no antigo CRX de que tanto gostamos é evidente. Nessa altura, ao conhecer a mecânica que o equipava aliado ao facto de ser híbrido, deixou-me um pouco apreensivo. Faltava conduzir e sentir para mudar de opinião.



Assim foi. Por fora, achei o conjunto estético da Mugen muito bem conseguido.
Ao entrar fiquei muito satisfeito com os acabamentos interiores e a acessibilidade dos instrumentos.
A posição de condução é muito boa e muito confortável.

Em andamento, notei o carro muito suave, bem insonorizado. Mas assim que se pisa o acelerador, o motor responde de imediato. O som do escape Mugen é viciante, bem como a suspensão que transmite o comportamento e segurança de um verdadeiro desportivo. A caixa de velocidades é muito precisa permitindo passagens rápidas. No conjunto, o prazer de condução que o CRZ proporciona surpreende pela positiva.

Pessoalmente acho que este modelo é uma aposta ganha pela Honda no sentido de desmistificar a opinião acerca da impossibilidade de aliar economia ao prazer de condução.

Concluindo, o CRZ, é a escolha ideal para quem procura a economia e conforto de um automóvel de uso diário, e que ao mesmo tempo pretende a diversão de uma condução mais desportiva.

[Helder Nuno]

Dá gosto conduzir este Honda em estradas com curvas, pois é muito fácil de curvar com ele. Quanto ao posto de condução está bem concebido, pelo menos para mim que sou de estatura baixa e os comandos estão posicionados corretamente.

Os pontos mais fortes do CR-Z Mugen na minha opinião são principalmente a rigidez do chassi e a eficácia dos travões.

De realçar que as jantes, suspensões e escape são uma mais-valia para o prazer de condução.

Em suma fiquei surpreendido pela positiva com o comportamento geral deste Honda.

Fica aqui o meu agradecimento à Honda por ter possibilitado esta experiência no almoço de Natal do AJA.