Mensagens

Eu consegui que me fizessem uma réplica absoluta da chapa original, até ao último detalhe.

E mais uma informação; não estou completamente inteirado de como funciona esta situação mas estas chapas estão a perder utilidade para as IPO.
A grande maioria dos fabricantes está a trocar as chapas por autocolantes, que pelam facilmente e, a somar a isto, com os números de motor a já não terem relevância, a identificação da carroçaria é feita com o número nela inscrito directamente.

Os carros clássicos, por uma questão de integridade, vão continuar a manter as chapas NIV mas parece que vão acabar por virar enfeite nos recém prensados...

Ao que consegui descobrir, o código é um part number para encomenda directa ao fabricante mas que, aparentemente, não tem já qualquer significado actualmente.

A replica da chapa NIV da minha carrinha chegou, finalmente e não veio sozinha.  Resta agora marcar a numeração relevante e está resolvido este percalço que apareceu do caídinho do céu para me morder nos fundilhos. Abaixo está uma imagem.



Depois de ver as chapas, o mestre bate-chapas disse-me que a seguir é pegar no motor e pô-lo num brinco (bem, comecemos por o pôr a trabalhar com fiabilidade) porque com o motor trabalhar devidamente, tenho luz verde para avançar para a chapa. que já me foi garantida que está perfeitamente recuperável mas muito carente de AC&T.

Os trabalhos estão marcados para recomeçar na volta da silly season (porque aqui ninguém tem pachorra para aturar estrangeirados com a mania do chuning. Tenho muito trabalho à minha espera, porque "se gostas assim tanto do teu carro, então vais trabalhar para o fazer".

Boas férias para quem já está no descanso, bom trabalho para quem ainda nele está, como eu.

O Porsche Boxtser tem uma versão que trás esse tipo de cinto, com o pormenor que é cabriolet. Mesmo sendo o carro que é, capotar um carro assim é a morte do artista.

Talvez chamar os cintos de 5  pontos seja generosidade, porque, para mim, assemelham-se mais aos cintos de segurança das cadeiras de bebé.

Fellowmax, já fui verificar e a matrícula não foi cancelada. Obrigado pela ligação; é uma ferramenta muito útil.

Daniel, o mestre que me aceitou a carrinha para renovar a carroçaria já é muito vivido nas modas dos restauros de clássicos e já viu muito dinheiro ser gasto em carros que depois não puderam voltar a circular por situações semelhantes à minha.

Eis uma imagem do problema (cliquem para maior pormenor):



Se eu não fosse um tanso de primeira apanha, tinha notado que este cabeçote tinha sido cortado para lhe fazerem esta patifaria, coisa que o mestre detectou assim que a viu. Como a chapa NIV e o número gravado no cabeçote não condizem, ele não pega no carro para que eu não esteja a gastar dinheiro sem a certeza de que o carro volta a circular.

A boa notícia é que a chapa deve estar a chegar, o que significa que o recomeço dos trabalhos está para breve. Deixo aqui uma imagem da chapa assim que a receber.

Aproveito para também agradecer esse esclarecimento; a informação nunca é demais.

Mas e quando de trata dos bancos que os carros de segmentos mais altos trazem? Esses bancos trazem normalmente cintos tipo 5 pontas mas raramente são carros com o medidas de segurança adicional.

A carrinha tem a matrícula cancelada?

Que eu saiba não... Tirando umas dificuldades que surgiram quanto à obtenção do DUA, por "os dados do veículo não se encontrarem na base de dados do IMTT" não me foram feitas mais nenhumas anotações.

E ter uma matrícula cancelada não obriga ao re-matriculamento do veículo e o correspondente pagamento das taxas de alfândega?

A placa vai no bom caminho.

Encontrei uma pessoa que me está a tratar da reprodução mas como não enviei a placa que tinha (está muito fragilizada), teve de se orientar por umas quantas imagens e dados que forneci, o que atrasa um bocado o processo de reprodução.

A razão para o bate-chapas não me pegar na carrinha é algo tortuosa mas é lógica. A carrinha está parada sem ir a uma inspecção já faz uns bons anitos, o que quer dizer que a próxima a que ela vai é uma tipo B; a ausência daquela chapa é um chumbo directo numa inspecção mas numa B pode levar a que me queiram virar o carro do avesso. Como ela foi transplantada, o risco é acrescido...

Para evitar estar a destruir dinheiro, porque se a carrinha fosse chumbada pela falata da chapa, corre-se o risco dela ser apreendida ou inibida de circular, o mestre só me pega no trabalho quando eu tiver a chapa nova na mão. Depois é repor o motor a trabalhar em condições e logo virá a chapa.

Existem seguradoras que fazem seguros para as chamadas saídas esporádicas; penso que a Zurich é uma delas. Mas são altamente restritivos e o veículo não pode incorrer em riscos previsíveis. O valor oscila de acordo com o veículo.
Aqui em Gouveia existe um Citroen antigo, penso que dos anos 30, que quando sai da garagem para ir a encontros, o dono pede um desses seguros e larga uma nota preta por ele

Não serei visado por esta variedade de seguros, pois pretendo fazer uso diário da minha carrinha, mas para além do prémio, existe alguma vantagem tangível para quem o subscreve?

Sem problemas, Daniel.

Eu já estou a aguardar a finalização de uma chapa e tudo indica que o dito número seja um part number. De qualquer forma, assim que tiveres oportunidade, confirma, pois sempre é uma um detalhe verificado.

Estive a espreitar o teu restauro e parece estar a caminhar bem; espero que a minha também comece em breve a receber aquele tipo de atenção.

Não posso desanimar nem desistir.

Primeiro, porque este carro é o carro que posso dizer que realmente me marcou enquanto miúdo; tive muitos gostos e "carros de sonho" mas agora que estou a entrar na maturidade, foi o que se manteve.

Segundo, porque realmente ter a oportunidade de mexer na mecânica e tomar parte activa no renascer deste carro também é por assim dizer o concretizar de um sonho.

E terceiro, este carro foi a última prenda que o meu avô me deu antes de morrer. O valor que tem para mim vai muito para além do que até agora gastei com ele; prometi a mim mesmo que mesmo que consumisse 10 anos da minha vida iria repor este carro na estrada.

Como sempre, obrigado pela força. às vezes, faz mesmo muito falta a palavra amiga que aqui me deixam.

É minha intenção, assim que começar a haver trabalho realmente visível.

Depois de um grande hiato, em que não peguei na carrinha, só ainda dediquei trabalho à parte mecânica, de modo a voltar a pôr o motor a trabalhar para lhe avaliar o verdadeiro estado.

E agora, com este percalço da chapa NIV, o mestre da oficina em que tenho a máquina recusa-se a pegar em trabalho enquanto eu não tiver esta questão resolvida, pois não me quer ver a deitar dinheiro fora.

Mas assim que isto estiver resolvido - que parece estar para breve - pretendo voltar a deitar as mãos ao trabalho. E espero arranjar bastante para aqui deixar.

Rui, obrigadíssimo pela resposta.

Como ninguém estava a "pegar" neste tópico, em caso de desespero, passo a expressão, abri um outro tópico com esta mesma questão e já iniciei contactos para substituir a chapa NIV, através de uma reprodução, graças ao apoio da comunidade AJA.

Tudo leva a crer que com a chapa reposta em concordância com o número de carroçaria esta situação ficará resolvida, porque uma vez a carrinha entrada na fase de restauro da chapa, o mestre bate-chapas já me disse que o cabeçote do amortecedor pode ser restaurado de modo a ocultar a patifaria que foi feita.

Assim que esta história estiver concluída, vou deixar aqui o resumo dos acontecimentos.

Acho que o que mais conta é a intenção de partilhar. Novamente: bem achado!

Bem achado!